O Setor Elétrico Brasileiro, outrora símbolo de eficiência da Nação, tem mostrado ser mais um a sofrer com políticas de governo e não de Estado… os sinais são de que se avizinha um cenário ainda pior do que aumentos acima dos 40%, na média, beirando os 60% em modalidades específicas, que o diga o usuário verde A4 da ELEKTRO em sua energia fora de ponta.
Passados 623 dias da homologação das tarifas decorrentes da MP 579/12, transformada na Lei 12.783/13, o que se vê são incertezas sobre o que nos aguarda, exceto por uma única certeza: um rombo no setor da ordem de R$ 65bi, de acordo com dados do TCU. Pagaremos, literalmente, para ver !
A conta de chegada realizada para manter o discurso político afetou o setor de tal maneira que ainda estamos pagando por ela, piorando com as últimas declarações que retiraram um aporte de R$ 4bi por parte do Tesouro, transferindo-os para a tarifa. Não podemos esconder o nível crítico por que passamos e a sociedade civil organizada precisa se movimentar para combater esse momento com ações de uso racional de energia.
O patamar em que se encontram os índices de reajustes homologados pela ANEEL, absurdamente fora da realidade econômica do país ,só não piorou ainda mais, pasmem, por conta da desaceleração da economia… e ainda se culpa a falta de chuvas…
Não importa quem será o próximo a comandar o País, certamente resolver o setor elétrico passará por medidas impopulares, mas o aprendizado que fica para a sociedade é que esse é um setor estratégico para que se tenha crescimento com sustentabilidade e as ações para conduzi-lo devem ser de Estado e não de Governo !